Advogado, mestre em Direito do Consumidor e Doutor em Direito Político e Econômico pela Universidade Presbiteriana Mackenzie/SP.
Professor universitário e de pós-graduação, é autor de vários artigos científicos e das obras “Responsabilidade Civil Objetiva” (esgotada) e “O Direito do Consumidor na visão do STF e do STJ”. É ex-diretor do PROCON/Santos. Atualmente, conferencista, palestrante e sócio proprietário do escritório Quaresma Espinosa Advogados.
Tenho pai engenheiro e mãe advogada. Quando fui prestar vestibular, assinalei os dois cursos como minhas opções. Fui aprovado em ambos. Iniciei Engenharia Civil de manhã e Direito à noite, mas só consegui conciliar as duas faculdades por uma semana. Aquele tempo foi o suficiente para me mostrar qual eu não quereria seguir. E olha que não é fácil tomar uma decisão dessas com apenas 17 anos. Não tinha certeza se seguiria com o Direito até o final, mas sabia que com a Engenharia tinha parado ali. Definitivamente, aquela não seria minha praia…
Durante o curso de Direito, enquanto muitos colegas sonhavam com as carreiras públicas (Magistratura, Promotoria, Delegado de Polícia), eu começava a tomar gosto pela Docência. Tive excelentes professores e muitos deles serviram de inspiração para mim, em especial meu professor de Direito Civil (e hoje colega de docência), Francisco Eduardo Loureiro.
Assim, quando estava prestes a me formar, tive mais uma certeza: a de que queria ser professor, além de advogado. Alguns colegas me convidavam para fazer cursos preparatórios para concursos, mas a minha animação era me preparar para advogar e lecionar na Faculdade de Direito.
Eu me formei em 2000, na saudosa Turma XI da UNIMES (Universidade Metropolitana de Santos), da qual tive o privilégio de ser orador. Já no início de 2001, recém aprovado no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, prestei o processo seletivo para o Programa de Pós-Graduação Strictu-Sensu (Mestrado), cuja área de concentração era a dos Direitos Difusos e Coletivos.
Eu me lembro de ser o mais jovem inscrito – e aprovado – naquele processo de seleção. Lembro-me, ainda, de cursar uns módulos com alguns dos que tinham sido meus professores na graduação.
Em 2007 iniciei as minhas atividades como professor em Santos. Foi no Centro Universitário Monte Serrat (UNIMONTE), atualmente pertencente à Universidade São Judas Tadeu (USJT), e onde permaneço lecionando, todas as segundas-feiras, por mais de uma década. Foi lá que comecei a lecionar Direito do Consumidor. Já advogava nessa área e, então, pude permear as minhas aulas com uma série de casos práticos, de situações concretas que precisariam ser enfrentadas – e resolvidas – pelos alunos.
Foi na UNIMONTE que lancei meu primeiro livro, fruto da minha dissertação de Mestrado, defendida em 2004, e que hoje já está na segunda edição, com a tiragem esgotada.
Os novos desafios, as novas oportunidades nunca me afastaram da minha maior paixão: a sala de aula. Durante todo esse período, com mais ou menos turmas, em mais ou menos Universidades, sempre recebi essa energia das turmas, o que serve de combustível para sempre seguir adiante.
Ainda acumulei experiências em outras Instituições ao longo desse período, dentre elas a ESAMC (de onde estou licenciado), a UNIP, aqui em Santos, e a UNISANTOS, onde além de professor também fui o coordenador da Pós-Graduação em Direito do Consumidor.
Mais recentemente, em 2019, fui convidado para lecionar na STRONG-ESAGS, conveniada à Fundação Getúlio Vargas (FGV), me permitindo a primeira experiência com aulas EaD.
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